A mandiocultura sempre foi grande aliada dos agricultores no Semiárido brasileiro. O plantio do tubérculo, por não demandar uma grande quantidade de água, encontrou no sertão um lugar para se desenvolver.
Erguida a muitas décadas, a casa de farinha que fica localizada no povoado de Toco Preto, zona rural do município, é apelidada com o nome do falecido João de primo. Esse patrimônio é levado a sério e é bastante respeitado pela população.
Pois é de lá que muitos agricultores ajudam no sustento da família.
O filho do finado João, Carlinhos da oficina do Mato Grosso, como é popularmente conhecido, vem mantendo a tradição juntamente com a esposa, a família e amigos, pois a história carrega um legado de longas décadas. “Isso é para não morrer nossa origem, preservar essa memória.” Relata um morador.
Todo processo que envolve a mandiocultura é acompanhado de perto.
Durante um período de 5 anos a produção foi afetada por conta da seca e longa estiagem e, consequentemente, a produção caiu bastante .
Segundo o Sr. Carlinhos, a produção anual era em média 3 a 4 sacos de farinha, “veio começar a melhorar ano passado (2020) que chegou a uma produção de 16 sacos, já este ano (2021) a família está bem animada com a produção, no mínimo vamos conseguir cerca de 40 a 50 sacos de farinha. Estamos felizes.”
A Casa de farinha que fica localizada no povoado Toco Preto, ganhará um novo cenário, pois está sendo realizada pela Prefeitura Municipal mais de um quilômetro e meio de pavimentação, uma obra almejada pelos moradores, que irá beneficiar a todos.
Por: Daniele Oliveira com colaboração de Gildeon Silva
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